Com a derrubada do veto do prefeito Eduardo Paes pela Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, a comunidade quilombola da Sacopã, agora é Área de Especial Interesse Cultural. Falta ainda o INCRA - Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, efetivar a legalização fundiária, direiro conquistado desde sua certificação pela Fundação Cultural Palmares. A comunidade, localizada no alto da Rua Sacopã, está cercada de prédios e casa de classe média alta, com vista privilegiada para o Cristo Redentor e parte da Lagoa Rodrigo de Freitas e seu início data de 1920 quando a região era quase desabitada. Com a expansão imobiliária que logrou no passado a remoção de outra comunidade importante da região, localizada um pouco mais adiante em direção ao Leblon no Morro da Catacumba, transferindo seus moradores para a Vila Cruzeiro, hoje parte do Complexo do Alemão, os sacopãs resistiram isoladamente a toda a sorte de pressões pela localização privilegiada, sendo vítima inclusive de uma liminar na Justiça, que proíbe a sua tradicional feijoada com roda de samba. Parabéns Luiz Sacopã, com certeza Manoel Pinto e Tia Nenem estão muito orgulhosos de você! Rumo ao centenário.
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