Ao que parece não estamos mais conseguindo falar à mesma linguagem! Coisa que fazíamos naturalmente quando ainda falávamos línguas diferentes pois afinal foi assim que sobrevivemos esses longos séculos, sendo muito triste perceber que a língua comum mais nos dividiu do que nos uniu.
Infelizmente estamos nos transformando nessa coisa "ocidental", o quê não é nada acidental, fomos "trabalhados" para isto.
No processo de Recuperação do IPCN não tivemos qualquer tipo de subvenção ou recebimento de mensalidades, apenas contribuições de pessoas, inclusive estranhas a nossa trajetória, que compreenderam a importância de nossa autonomia e independência.
Assim após essa iniciativa que manteve o IPCN “vivo” por mais quatro anos, chegamos a total exaustão do modelo, sobrevivendo em meio a grandes dificuldades, tanto financeira quanto de militância: - Nossa conta do Banco do Brasil, Agência 3520-3, conta corrente 24 810-X, há mais de um ano, não recebe, tanto de simpatizantes quanto de associados (mensalidades), contribuições suficientes para as despesas mais insignificantes.
Os remanescentes desse processo, em números cada vez mais reduzidos e alçados - como se existissem - a condição de super heróis, quatro anos entregues a própria sorte diante da enorme crise assumida, após inclusive uma prorrogação de mandato, pensam seriamente em jogar em definitivo a toalha, mesmo com o risco da perda desse patrimônio construído com o sacrifício de muitos. A sensação é de que somos o único povo da diáspora desprovido de consciência.
Nossa campanha para eleição de uma nova diretoria em 22 de março de 2015 – ano em que completaremos 40 anos de existência oficial -, até o momento, não teve qualquer retorno, mesmo com a distribuição de mais de 300 exemplares dos livros: “ARTE E CULTURA AFRO-BRASILEIRAS” de Haroldo Costa e “A HISTÓRIA DO NEGRO NO TEATRO BRASILEIRO” de Joel Rufino.
Numa última tentativa estamos convocando uma Assembléia, aberta a todos para o próximo dia 3 de fevereiro, a partir das 18H, na sede do DAPIBGE, Avenida Rio Branco 257, Sala 606, Cinelândia, esperando com a contribuição de todos na solução desse impasse, para o qual já existe sugestões de mudança estatutária e extinção do quadro de associados.
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